Offset e Digital: pandemia traz mudanças no sistema de impressão em gráficas
Nem mesmo o avanço da digitalização e a consolidação do trabalho remoto no ambiente corporativo reduziram a importância da impressão no dia a dia das empresas. Seja em pequenos projetos ou em grandes parques de impressoras, ter a disponibilidade de imprimir documentos facilita a tomada de decisão e a gestão do negócio.
Para as gráficas, esse serviço também depende de planejamento estratégico para alcançar os resultados desejados. Assim, em vez de manterem seus grandes parques com soluções offset na impressão de diferentes projetos, a maioria está migrando para equipamentos digitais. O motivo? Se adequar às novas demandas que surgiram com a pandemia de covid-19. Confira:
Offset x impressão digital: qual é a diferença?
Essa preferência pela impressão offset, principalmente em grandes projetos, tem explicação histórica. Esse modelo surgiu na metade do século 20 e utiliza placas de alumínio que gravam e transferem a imagem para o produto final. Utiliza as cores do sistema CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto), que são impressas individualmente e formam a imagem pelo conjunto final.
A impressão digital, por sua vez, é mais recente, acompanhando a evolução tecnológica na virada do século 20 para o 21. É bem mais simples, uma vez que elimina as placas de alumínio e as cores são impressas ao mesmo tempo de forma direta. Ainda que seja opção recente, é bastante utilizada por quem necessita de pequenas tiragens. É o modelo usado pela impressora, copiadora ou multifuncional que as pessoas costumam ter em casa.
Por que as gráficas estão migrando para o digital?
Com quase um século, o sistema de impressão offset tornou-se referência no setor por conta de suas vantagens. Entre elas, a possibilidade de ter cores mais vivas, uma vez que elas são impressas uma a uma, imprimir em diferentes superfícies (do papel ao plástico) e por proporcionar grandes quantidades sem perda de qualidade.
A questão é que o mundo mudou bastante nos últimos anos. Poucos projetos demandam um volume intenso de impressão. É cada vez mais comum as empresas precisarem de poucas tiragens de cada material. Assim, o custo envolvido para imprimir em offset tornou-se um obstáculo considerável, obrigando as gráficas a buscarem alternativas mais baratas e, ao mesmo tempo, mais eficientes.
Com o digital, é possível fazer mais com menos durante a pandemia
A pandemia de covid-19 aprofundou a importância da eficiência em todos os processos de uma empresa – inclusive na impressão de materiais em gráficas. É o famoso “fazer mais com menos”, tão desejado pelos gestores. Muitas empresas podem imprimir folhetos informativos, manuais, guias e demais conteúdos institucionais para distribuir a empresas parceiras e clientes ou até mesmo para orientar a preservação da saúde no local de trabalho em casos de segmentos que continuaram trabalhando presencialmente.
Como são necessárias poucas cópias, por que utilizar o sistema offset, não é mesmo? Com a adoção da impressão digital, as gráficas alcançam maior economia nos custos de insumos, tinta e manutenção, além de reduzir o desperdício de matéria-prima – sem qualquer perda de qualidade no comparativo com o offset.
As vantagens de cada sistema têm a ver com a necessidade de impressão do projeto em si. Quem trabalha com grande quantidade de impressões e precisa de cores vivas nos documentos pode escolher o offset. A questão é que as constantes transformações enfrentadas pelo setor mostram que a tendência para os próximos anos é a impressão de pequenas tiragens dos materiais. Assim, a impressão digital é o modelo de eficiência desejado pelas gráficas em um cenário de pós-pandemia.
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